quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Por que ser comissária???



Há alguns dias estava me fazendo uma pergunta. Por que ser Comissária de Bordo? Porque abrir mão da área de Jornalismo para ser Comissária de Bordo. O que me fez mudar de idéia repentinamente.

Fazendo minhas pesquisas na internet achei um texto, com o tema “Viver com Paixão”, no site do Meio Aéreo, o texto falava sobre profissão, escolhas. Não é fácil fazer uma escolha, principalmente quando esta escolha vai lhe marcar pelo resto de sua vida. Esse sempre foi meu medo, fazer a escolha errada.

Eu não tive férias dos estudos, e nem quis ter para ser sincera. Logo no final do Ensino Médio eu já decidi que queria prestar vestibular pra Jornalismo, não tinha dúvidas do que eu queria. Achava chique ser Jornalista, tava “status”. A vaidade pela sabedoria me levou a cursar jornalismo. Nunca quis aparecer na televisão, eu queria era estar na rua coletando as informações, as matérias... Ficava fascinada quando assistia matérias de correspondentes que viajavam o mundo atrás de matérias. Porém, com o decorrer do tempo, minha paixão pelo jornalismo foi ficando morna e eu comecei a me questionar, se era aquilo mesmo que eu queria. Os últimos semestre do curso foi muito difícil, pensei em desistir varias vezes, meus pais que não deixaram.

Sempre amei ler, ao ler o livro Caixa Preta, do autor Ivan Sant’Anna. Fiquei apaixonada pela Aviação Civil e decidi fazer o curso de Comissária de Bordo. No decorre do curso fui me apaixonando cada vez mais e o Jornalismo foi ficando em segundo plano. Deste então, não me imaginava mais dentro de uma redação. Decidi concluir a faculdade de Jornalismo porque já estava no último semestre, porém meus planos agora era ser Comissária de Bordo, não mais Jornalista. Sempre tive essa certeza, desde o começo quando comecei a conhecer a Aviação Civil, mais não sabia explicar o por que.

Ao ler o texto no Meio Aéreo, a resposta veio... Na frase citada de Leonardo Da Vinci, “A vida não está em fazer o que se gosta, mais em gostar do que se faz.” E foi isso que aconteceu comigo. Eu gostaria de trabalhar como jornalista, ter sucesso pela minha sabedoria e ser conhecida como jornalista, achava que a profissão me dava um status de intelectualidade, sei lá, muita ingenuidade minha. A faculdade de jornalismo me ensinou muito, abriu meus horizontes, meu senso crítico. Hoje sou uma pessoa com uma consciência mais livre de senso comum e de mediocridade. A faculdade de jornalismo me deu isso. Nunca vou me arrepender de ter cursado está faculdade. Porém, o que eu gosto realmente de fazer, o que me dá prazer é trabalhar como Comissária de Bordo. Como eu sei disso? Já que ainda não trabalho na área, sou uma recém- formada.

Bem, o que me encanta na Aviação Civil em geral é que não tem como você ser um profissional pela metade, os critérios são rígidos, tem muita gente boa concorrendo com você e você tem que ter um diferencial pra se destacar. Ninguém está contra você, mais a favor deles. O universo da Aviação é encantador, não me canso de estudar, pesquisar. Eu quero trabalhar como Comissária de Bordo, não porque é chique ou por status; Mais porque eu me vejo trabalhando, voando. Eu gosto de ser Comissária, quando me perguntam; Qual é minha profissão? É automático não penso duas vezes, sou Comissária de Bordo, nunca aconteceu isso com jornalismo. Sou grata a minha graduação, ao que ela me proporcionou, mas sem dúvidas, o que eu quero para mim como profissional é trabalhar na Aviação Civil Brasileira. Ser Comissária de Bordo.

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